Cultural
Turismo informal destrói sítios arqueológicos na Amazônia. | |||
(Da Redação) | |||
Segundo ela, os sítios, áreas de savanas do Alto Rio Branco e Rupununi, localizados em terras indígenas, vêm sendo destruídos pelo turismo informal, pelas queimadas e pela retirada ilegal de artefatos cerâmicos e líticos. Coberta por gramíneas, a região dos chamados Campos de Roraima, é cheia de lagoas e pequenas serras que, geralmente, abrigam os sítios cerâmicos e de arte rupestre. “Quase todos os sítios são da cultura Rupununi, caracterizada pela produção de urnas funerárias, cerâmicas simples e machados líticos”, explica. Próximo ao rio Parimé, o sítio da Pedra Pintada é formado por grandes paredões de pedras com pinturas. “As queimadas estão enfraquecendo as pinturas”, denuncia Shirley. As queimadas são utilizadas, nessa região, desde o século XVIII para a caça de veados. “É uma tradição indígena que foi assimilada pela população local”. Saques Os sítios de caça e pesca Cachoeira da Moça e Pedra do Lacrau e o sítio cemitério Serra do Anaro, que abrigava várias urnas funerárias e utensílios utilizados em rituais de enterramento, também já se encontram bastante descaracterizados devido ao turismo informal e à retirada ilegal de peças e artefatos arqueológicos. “Precisamos iniciar um trabalho de educação patrimonial voltada para as crianças e as populações que vivem nessa região”. (Fonte: Jornal Folha de Boa Vista, de 18 de setembro de 2008). |
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